sabato 31 ottobre 2009
Vazio
Desejaria ter uma formula
para saber se minha tranquilidade nao é apenas uma alma vazia,
se minha confusao nao sao apenas sensaçoes apressadas se sobrepujando umas as outras,
se o vazio é infinitamente cheio mas com pouca percepçao.
O vazio é egoista,
nega a felicidade e leva ao entorpecimento.
Nao sei se o vazio é mesmo indiferente ou se é simplesmente vazio.
O oco do meu vazio é lacinante,
me parte de um jeito pungente.
Faz do devaneio do meu espírito um sonho ausente.
Que imensidao esse vazio latente.
Isabella Forti 31/10/09
Vocabulário
Terei eu meu vocabulário incomum?
ou é apenas o vacabulário perfeito ignorado por gente comum?
Se o comum é tao sem sentimento,
prefiro ser vazio com pralavras doces na boca e me sensibilizar com sentimentos puros que ser insoço sem a capacidade de sentir na pele a frustraçao dos outros.
Isabella Forti 31/10/09
mercoledì 28 ottobre 2009
Conta
No eco
martedì 27 ottobre 2009
Inquilino
Lhe reconheci a primeira vista.
Amor de outra vida.
Junto a mim sem palavras, de uma compania lacönica.
Sua ausencia faz de mim bucólica.
Sei de tua presença e te encontro em meu medo.
Meus olhos curiosos te desejam e minha coragem te repele.
Faz de mim um adeus silencioso que nao desejo dar inquilino.
Juro procurar-te em outro tempo meu amor.
Isabella Forti 27/10/09
Cavalo Selvagem
Confusäo
Doce palavra ingenua,
tao insignificante,
porém expressa
muito mais do que miseras tres silabas.
As consoantes
fazem do inicio
ventos fortes de premoniçao.
Já menos timidas que as anteriores
que apenas prenunciam a atempestade,
suas vogais
sao seu chakara turbulento
facilmente denominadas adolescentes,
sedentos de conflito e bagunça.
Nada tao atraente
quanto a situaçao
onde um mero nome
nao retrata sua vastidao.
Para apimentar
temos o toque final,
um tempero especial,
seu acento que dá tamanho a esta confusao.
Isabella Forti 27/10/09
Dedicado á Rodrigo Coutinho
lunedì 26 ottobre 2009
Rara Calma
Pecados/Vícios
Voce é
Você é o que você lembrar, o que você viver, o que você sentir; você é o que você chora, o que olha , o que já teve , o que ainda tem . Você é o abraço de um amigo, aquele beijo roubado, é seu coração quando apertado, é cada palavra sua, seu grito sua angustia. Você é seu amigo, alguém que te conhece, você é um primo, um pai ausente, uma mãe presente, você é a pessoa sumida e também a esquecida, você é sua melhor amiga, você é o professor chato ou o cara da padaria. Você é seu primeiro namorado, você é o vizinho da casa ao lado, você é o programa antecipado e o trabalho atrasado. Você é quem te machucou e desapontou, pode incluir também quem te enganou. Você é seu sonho, sua casa, seu sofá; você é seu cachorro, seu livro, seu futuro. Você é seus prazeres , seus deveres , sua preguiça. Você é você quando ganha e quando perde, quando dá um conselho e ajuda ou quando não pensa em nada. Você também é suas frases feitas, os ditados populares, a sabedoria dos mais velhos, sua teimosia. Você é seu ídolo, sua admiração, você é o filme favorito, é o sorvete caro que era pra durar um tempo e não durou duas vezes, suas cicatrizes de guerra, é os jogos de baralho, as brincadeiras perigosas, seus pares de sapatos. Você é sua mãe irritada e seu pai doente, sua irma chata e até seu dente. Você é a cor do seu quarto, o DVD temperamental, o crime passional na TV. Você é a cola na prova e o dever copiado, você é o balão furado. Você é o dia ruim e o bom, chuva ou sol, praia ou montanha, você fascina você estranha. Você é o cabelo bagunçado, a bolsa grande e o caderno rabiscado. Você é o esqueleto no armário, o dia que você matou aula, o primeiro porre; Você é seu tempo endiabado, é a surra que levou, o pé esquerdo de manha, você é a conseqüência , a lealdade, uma besteira, a vaidade. Você é seus ursinhos de pelúcia, suas havaianas, Você é suas preferências, suas cervejas, você é suas músicas , seus patins, você é sua vontade de viver. Você é sua pintura, você é seu retrato, você é a câmera e o fotografo , você é o pai perdido. Você é a tristeza, você é a lua cheia e as estrelas. Você é o dia em que tirou a carteira, que viajou sozinho, que caio da árvore e torceu o pé. Você é suas medalhas, seus poemas, seus dilemas. Você é as figurinhas repetidas, os perdoes, os padrões. Você é a mentira que não magoa.Você é sua raiva, sua impotência, sua arrogância , sua prepotência, você é todos os seus defeitos. Você é o que voce vê, o que voce tem que ser, o que voce pode ser, e o que vai ser.
eu sou minhas palavras, minhas linhas cruzadas.
por Isabella Forti e Pontes 26/10/09
eu sou minhas palavras, minhas linhas cruzadas.
por Isabella Forti e Pontes 26/10/09
Falemos desse talento dramático
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