Teatro

Lhe agradeço ho grande Dionísio, por nos dar esta arte espetacular que toca a alma e encanta os sentidos.

Isabella Forti
29/03/10

Fracasso

Os sonhos as vezes podem ser esmagados, pelos seus fracassos.
Eles se arruinam com a facilidade de um piscar,
com um elogio falso
ou um sucesso pelo avesso.
Eles se quebram em mil pedaços
que você não consegue catar.
Não importa teu exito,
se tua desgraça foi minima,
eles simplesmente falham
e escorrem pelo ralo.

Isabella Forti 28/03/10
Inspirado no acaso de improviso.

O Sentido

o sentido da vida é a comodidade,
encontrar um lugar
que unido a um momento
e um estado de espírito
lhe de serenidade.

Mas não uma eterna tranquilidade,
pois se não a vida seria entediante.

O rumo da minha vida esta paralelo
a meus ideais,
meus sonhos,
minha força
e minha vontade de estar em paz.

Vivo para os pequenos momentos em que tenho equilibrio.

Isabella Forti 26/03/10

O vagão

Em tantos modos, o trem vai passando
e você vai seguindo
a cada tropeço,
as vezes caindo.
Mas a cada passo
o joelho ralado não importa tanto.

Se esquivar do trem toda a vez
não traz sempre a solução,
e mesmo que o trem passe por cima das pedras
sem se importar,
cuidado, que por elas você pode
acabar indo ao chão.

Mas o chão é um ensinamento a mais,
não é desilusão.
E se você for bom
pode ate pegar carona com o trem,
ele te levara a onde precisa estar.

Não importa em que vagão você pode acabar,
você precisa apenas ir em frente com a viagem
e continuar.

Isabella Forti 23/03/10
Inspirado em meus dias, minhas lições.

Sem sentido

Morte é sem sentindo, é o fechar de um respiro quando o espírito vai embora.

Isabella Forti 19/03/10

Vulnerabilidade

A vulnerabilidade as vezes é reciproca.

Isabella Forti 15/03/10

Dor & Raiva

Dor é intima; Raiva é elementar.

Isabella Forti 15/03/10

Imortalidade

Cada um tem a imortalidade que quiser diante da vida, da existência.

Isabella Forti 11/03/10

Bondade

Antes morrer sozinho, que me matarem com bondade.

Isabella Forti 10/03/10

Justificativa

A importancia de cada coisa é a justificativa que você dá.

Isabella Forti 10/03/10

Cego

Tudo que se pode e não se vê, és por certo cego de querer.

Isabella Forti 10/03/10

Antiga e Jovem

Tenho toda a sabedoria jovem que um sábio se esforça para cultivar,
tenho toda a certeza eterna que os jovens querem ter,
tenho toda a magia natural que o alquimista procura ser,
tenho toda a coragem que preciso para olhar o futuro,
tenho toda a dor que é preciso se ter na vida,
tenho toda a visão que uma cartomante se esforça para mentir,
tenho toda a justiça que Atena impoz um dia,
tenho toda a verdade que uma existencia tem, basta quere-la.

Em minha alma antiga e jovem, no meu amor perdido, tenho toda a intensidade que preciso.

Isabella Forti 10/03/2010

Poseidon

Meu pai era com um deus da mitologia grega,
Poseidon, senhor dos mares, lagos e superfícies terrenas.
Dono de uma personalidade muita afeita a caprichos ardilosos.
Capaz de criar tempestades e terremotos;
E enfrentá-los sem medo algum, pois conhecis todos os truques de suas familiares águas, todas as suas artimanhas.
E é interessante e verdadeira essa comparação feita por mim.
Pois ele trazia dentro de si águas temperamentais e imprevisíveis.
O que o torna ainda mais impetuoso e voluntarioso.
Mas ambíguo.
Pois trazia tanto a ânsia da família dentro de si
quanto à ganância da vida solitária.
Eu o admiro tanto, por tudo,
até pela sua inflexibilidade,
que em outras palavras pode ser firmeza de vontade.
Mas quem realmente pode dizer o que ele é ou o que quer?
Se ele morava nas profundezas de seu próprio oceano perigoso
para todos ou qualquer um.
Até para os mais aventureiros como eu,
porém admito que fui negligente,
pois sempre achei que teríamos tempo para descobrir todos os tesouros que o fundo do mar reserva
e agora não me resta nem um segundo apenas.
E mais que um deus antigo,
ele era um artista, um artista diferente.
Que fez da vida pinturas abstratas complicadas,
aparentemente sem lógica alguma,
mas para ele eram obras incríveis dotadas de particularidades importantes que davam senso ao todo.
E como um artista ele estimulava a mente com conflitos,
que com coragem e astucia os contornava, os enfrentava,
para então usufruir de períodos de calmaria.
E este agora é um período de calmaria.
Superou toda a vida com os punhos levantados,
superou toda uma doença terrível,
não só corporal,
mas também aquela que eu acredito que o perturbou mais, a mental,
que ele próprio se impôs.
E agora será seu período de eterna calmaria.
Apesar de tudo desejo-lhe uma felicidade serena a qual ele nunca buscou em vida.
E dizer que o amo.

Isabella Forti 5 de março de 2010
Dedicado ao meu querido pai, Conde Andrea Quintiglo Forti.