mercoledì 24 febbraio 2010

Paz merecida


Paz merecida
e esta tragédia fatídica
que não sei se realmente a sinto
ou se é pena,
punição para mim.

Do mesmo modo
que este episódio nefasto
me atinge.

Me drogo deste fato
até não ser mais capaz de provar nada
além deste longo eco
e que emfim este dito-cujo
seja a paz merecida
mesmo que não a mereça.

Mas ainda não é o bastante
este imundo não me larga
e tal almejada paz
não me abedece.

E a toda hora
esta dúvida perseguidora me inquire;
Mas, se sinto ou não,
não lembro-me mas...

Se possivel fosse
dormiria com ele;

Eu já sabia
mas dói,
além daquilo que imaginei.

Isabella Forti 24/02/10
Dedicado ao meu pai.

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