lunedì 8 marzo 2010

Poseidon


Meu pai era com um deus da mitologia grega,
Poseidon, senhor dos mares, lagos e superfícies terrenas.
Dono de uma personalidade muita afeita a caprichos ardilosos.
Capaz de criar tempestades e terremotos;
E enfrentá-los sem medo algum, pois conhecis todos os truques de suas familiares águas, todas as suas artimanhas.
E é interessante e verdadeira essa comparação feita por mim.
Pois ele trazia dentro de si águas temperamentais e imprevisíveis.
O que o torna ainda mais impetuoso e voluntarioso.
Mas ambíguo.
Pois trazia tanto a ânsia da família dentro de si
quanto à ganância da vida solitária.
Eu o admiro tanto, por tudo,
até pela sua inflexibilidade,
que em outras palavras pode ser firmeza de vontade.
Mas quem realmente pode dizer o que ele é ou o que quer?
Se ele morava nas profundezas de seu próprio oceano perigoso
para todos ou qualquer um.
Até para os mais aventureiros como eu,
porém admito que fui negligente,
pois sempre achei que teríamos tempo para descobrir todos os tesouros que o fundo do mar reserva
e agora não me resta nem um segundo apenas.
E mais que um deus antigo,
ele era um artista, um artista diferente.
Que fez da vida pinturas abstratas complicadas,
aparentemente sem lógica alguma,
mas para ele eram obras incríveis dotadas de particularidades importantes que davam senso ao todo.
E como um artista ele estimulava a mente com conflitos,
que com coragem e astucia os contornava, os enfrentava,
para então usufruir de períodos de calmaria.
E este agora é um período de calmaria.
Superou toda a vida com os punhos levantados,
superou toda uma doença terrível,
não só corporal,
mas também aquela que eu acredito que o perturbou mais, a mental,
que ele próprio se impôs.
E agora será seu período de eterna calmaria.
Apesar de tudo desejo-lhe uma felicidade serena a qual ele nunca buscou em vida.
E dizer que o amo.

Isabella Forti 5 de março de 2010
Dedicado ao meu querido pai, Conde Andrea Quintiglo Forti.

Nessun commento:

Posta un commento