sabato 14 agosto 2010
Prazer em Marte
Por mais que me engane que não,
meu maior prazer
é na guerra.
O conflito apenas por ser um conflito
já me da prazer,
direi que é um vício marciano,
que ares ensinou ao filho sua arte
com outro nome: auto-afirmação.
A luta que ergue os meu ossos,
o suor da estratégia que escorre pelo cetim,
a angustia e o desespero do barulho das espadas.
Embebedo-me de algo mal e ruim
tal qual a discórdia,
como vinho envelhecido
que tarde demais virou azeite.
E ainda assim sinto me bem com a destruição.
Isabella Forti
14/08/10
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