As grandes montanhas me olham enquanto passo, impertubaveis as belas Dolomites.
Dominantes em contraste com o céu estrelado, tarciturnas envolta em pele verde e brilhantes adornos.
Com olhos encantados as Dolomites me veem partir e seus olhos de gato sabem muito bem que vou voltar, pois seus gnomos tem algo que é meu: minha adoração.
E mesmo rochosa sua dança de adeus é a mais formosa. Prometendo gnomos e fadas enquanto a luz não é mais viva e as estrelas brilham forte sua história.
Suas lágrimas se grudam na memória da mesma maneira que as gotas premdem o acor-iris.
Entre suas folhas passa rápido o encanto de suas muitas vozes, pedindo em um apelo profundo para não se esquecer do que é primordial.
Pouco a pouco se esvaindo, perdendo para o que chamam de futuro.
Ela balança seus cabelos em despedida marcando na lembrança algo que sentiremos falta terrivelmente. Nos faltará ar.
E mesmo que um manto estrelado queira instruir o que as palavras querem discutir, eu não vou me esquecer.
Isabella Forti
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